On Life

Na sociedade contemporânea, o consumo é posto como parte integrada ao sistema de representação do mundo. Na medida em que o consumo guia os nossos desejos e define nossa cultura, o consumo participa da criação e produção de significados. Isso se dá pelo fato do consumo ser sujeito da comunicação. A publicidade se vale da exposição sedutora, atribuindo significados aos objetos no intuito de construir sonhos. Ou seja, o consumo está ligado à projeção de sonhos e satisfação que os objetos e as coisas podem trazer.
Para comunicação o valor de um bem e a satisfação que ele pode gerar é algo secundário à reprodução eminente dos significados gerados pela
“industrialização do espírito”, termo usado por Edgar

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Morin para se referir à função social da publicidade na composição de uma mensagem que encadeia e agrega valores e significados aos objetos de consumo na modernidade. Esse debate envolve uma mudança de concepção do consumo que, por muito tempo, esteve atrelado ao domínio inconsciente, hoje, o que vem sendo proposto é a reflexão sobre o ato consumir.
Portanto, emerge pensamento do consumo consciente que visa o equilíbrio entre a prosperidade e o consumo racionado. Para que haja esse equilíbrio é necessário que todos os meios sejam utilizados de maneira controlada, sejam esses meios recursos naturais, financeiros, ou até mesmo o tempo, que cada vez é mais estimado na sociedade contemporânea. Devido ao grande número de atividades exercidas pelas pessoas no cotidiano, o uso do tempo deve ser bem administrado para que se consiga aproveitá-lo bem e cumprir com todos os compromissos e objetivos. Porém, as novas tecnologias e as redes sociais, na internet, surgem como time consumers ou como fatores que dificultam o uso racional do tempo, hoje. O desenvolvimento e a difusão de tecnologias, como a internet e os jogos digitais, apesar de seus diversos benefícios, trazem também impactos prejudiciais à vida de seus