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Inicia-se com o feudalismo, onde existia o rei que possuía o poder de direito, mas que não possuía o poder de fato, pois o poder de fato estava na mão da nobreza feudal que é a classe proprietária de terras. A principal característica foi a relação feudo-vassálica, ou seja a troca de favores entre os proprietários de terras.Durante esse período feudal a economia vai ser basicamente agrária e autossuficiente, o plano social vai ser rigidamente hierarquizado, divido em três grandes grupos: a igreja (clero), que é detentora do poder espiritual (pois mantém uma mentalidade teocêntrica), e temporal (o poder proveniente das riquezas materiais); nobreza feudal, que é aquele proprietário de terras que não possui cargos dentro da igreja; servos, que seria como o antigo plebeu ou o antigo escravo, foi se tornando servo através do pagamento de varias obrigações feudais (talha, corvéia, banalidade prestação, mão morta).
O Império Romano do Oriente (Império Bizantino), perdurou durante toda a Idade Média, vai ser pontuado principalmente pelo governo do Imperador Justiniano, que compilou obras do direito romano, formando a base do direito ocidental, chamado de Corpus Juris Civiles ou Código de Justiniano. Após o governo de Justiano o império bizantino começa a entrar em decadência, causado principalmente pelo Cisma do Oriente (divisão dentro da igreja católica por divergências ao interpretar os dógmas estabelecidos pela igreja católica de Roma). Surge então as cruzadas, com o objetivo de reunificar as Igrejas Católicas, recuperar a Cidade de Jerusalém, e acabaram também sendo responsáveis pela decadência do sistema feudal, pela volta das atividades urbanas, pela volta das atividades comerciais e por uma grande circulação de moedas. Assim aparecem as feiras medievais ( onde predomina o comécio), com uma nova classe que começa a se destacar, a classe dos mercadores (burguesia). Com a decadência do sistema feudal e com o aparecimento dessas feiras e burgueses, passa a surgir uma