Novos arranjos produtivos, estado e gestão da pesquisa publica.

Paulo Gustavo Romeu Licciardi R.A 106205

Novos arranjos produtivos, estado e gestão da pesquisa publica.

A política cientifica e tecnológica atual segue um modelo que vigora desde o pós guerra, tal política busca maior entrosamento entre a pesquisa publica e o setor privado da economia.
Logo após o pós guerra, ficou claro para os paises ocidentais desenvolvidos que era estritamente necessário um apoio forte do governo na área de pesquisa e desenvolvimento para a manutenção da paz e para o desenvolvimento econômico de cada pais. O desenvolvimento da bomba atômica (projeto Manhattam) é um exemplo de investimento governamental em pesquisa, sendo nesse caso o principal foco a proteção militar.
Nesse período, o desenvolvimento e a pesquisa tecnológica eram providos e financiados pelo governo, gerando melhorias civis e militares. Tais melhorias eram posteriormente agregadas a industria, assim, integrando-se aos meios de produção. Ao fim da guerra fria, ou pelo menos quando a união soviética já estava em crise, houve uma grande pressão popular para que se investisse menos dinheiro em pesquisa, já que não estava ocorrendo um retorno direto a população. Com isso, caiu significativamente o investimento do estado americano na área especial principalmente. Juntamente com isso, na década de 1970 os EUA e a Europa perderam a hegemonia tecnológica principalmente para o Japão, inclusive presenciando a entrada de diversos produtos japoneses em seus mercados. A partir desse panorama, viu-se necessária uma mudança no ramo dos investimentos tecnológicos governamentais , para que esses pudessem afetar diretamente a produção de bens