Nietzsche e a linguagem

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Nietzsche e a linguagem
Para tentar conceituar a linguagem, Nietzsche primeiro tenta explicar a verdade. Conceitua esta como ilusões cuja origem está esquecida, e que nasce do desejo humano de encontrar uma relação adequada entre as palavras e o objeto. Dentro de uma realidade onde só existe transformação e mudança, a linguagem não é uma ferramenta capaz de expressar a verdade, sendo esta uma ilusão que gerou outra ilusão, ou seja, a metafísica. É por conta desta ilusão que o homem vive aprisionado pelo “encanto da gramática”, tentando encontrar uma similitude entre a palavra e o pensamento, tentativa esta impossível. Nietzsche afirma que a linguagem surgiu a partir da necessidade de conservação da existência humana, se desenvolvendo com o intuito de estabelecer a associação entre os da mesma espécie. Já que não podemos saber exatamente a essência dos objetos e não temos acesso à verdade, então não podemos saber o que realmente é a linguagem. O homem utiliza o poder criador da linguagem por meio da metáfora para nomear os objetos e criar uma ilusão de estabilidade existencial e social que ganhou mais força com o advento da verdade produzida pela metafísica, ou seja, ilusória. Mas o homem precisa desta ilusão para poder experimentar a vida social, porém é preciso transformá-la e modificá-la constantemente. O filósofo vê a linguagem como um elemento essencial para a manutenção da vida humana, esta, sendo e estando além de toda estabilidade e verdade. A linguagem é a criação e novidade, e jamais se poderá construir um conhecimento filosófico apropriado para a mesma. O autor do artigo tenta passar a ideia de Nietzsche repassando várias vezes as mesmas questões e teorias, tornando o texto cansativo e repetitivo. Mesmo assim consegue nos fazer compreender a ideia de linguagem e sua reação com a verdade e a desta com a ilusão, porém, toda essa teoria só serve para nos fazer chegar à conclusão de que a linguagem é impossível de ser

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