ners rollems 2014

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Giovanni Batista Venturi foi o primeiro cientista a demonstrar, em 1797, o princípio de funcionamento do tubo de Venturi, sendo que o primeiro cientista a fazer medições com o tubo de Venturi foi Clemens
Herschel em 1887, que chamou ao tubo de Venturi, medidor de Venturi.
Apesar das modificações feitas no interior do tubo de Venturi, com a finalidade de manter constante o coeficiente de descarga, o desenho do tubo de Venturi standard mantém-se ainda hoje muito parecido ao projectado por Herschel originalmente.
O Tubo de Venturi insere-se nos medidores de caudal em que o que é medido é a velocidade, através da medição directa da pressão diferencial.

O tubo de Venturi insere-se na classe mais importante de medidores de caudal, ou seja, aqueles em que o fluido é acelerado ou retardado na secção de medição, e a variação na energia cinética é medida pela diferença de pressão criada.
No medidor de Venturi o fluido é acelerado pela passagem através de um cone convergente com um ângulo entre 15 a 20º. Mede-se a diferença de pressão entre a extremidade a montante do cone e a garganta (estreitamento), diferença que fornece o sinal indicativo do caudal.
O fluido é depois retardado num cone de menor ângulo (5 a 7º) no qual grande da energia cinética é novamente convertida em energia de pressão.
Em virtude da diminuição gradual da área de fluxo, não há formação de uma vena contracta e a área de fluxo é mínima na garganta, pelo que o coeficiente de contracção é igual a um (1).
A expressão que traduz o caudal para um fluido incompressível num medidor horizontal, é a seguinte:

onde CD é o coeficiente de descarga, usado para ter em conta as perdas de atrito; c’ é uma constante do medidor; A1 e A2 as áreas das secções 1 e 2, respectivamente; P1 e P2 as tomas de pressão nas secções 1 e 2 respectivamente. c’ é uma constante do medidor e h é a perda de carga no cone convergente expressa como altura do fluido.
Geralmente o coeficiente de descarga, CD, é

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