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O concreto armado como o conhecemos é um material novo. Até o final do século XIX os sistemas construtivos usuais eram as estruturas em madeira e em alvenaria. Como a madeira, embora abundante na época, apresentasse os problemas de durabilidade e combustão (muitas cidades sofreram sinistros de grandes proporções) a alvenaria de pedras ou de tijolos foi o sistema estrutural empregado nas obras mais importantes.
De uma maneira geral, a alvenaria pode ser definida como um sistema construtivo que consiste na moldagem de unidades (pedras, tijolos ou blocos) unidas por um ligante (a argamassa).
A alvenaria de pedras, sem dúvida, é um dos mais antigos sistemas construtivos utilizados pelo homem. Historicamente, o tijolo foi um produto de substituição, utilizado primeiramente em regiões onde havia escassez da pedra natural e da madeira.
Os locais e épocas em que ocorreram essas descobertas são imprecisos, mas, há evidencias de que tenha sido na mesopotâmia1. Pfeifer et al. (2001) relata a descoberta de tijolos de barro modelados manualmente na região do rio Nilo datados de 14.000 a.C., e de tijolos queimados datados de aproximadamente 5000 a.C.
Desde as primeiras experiências com a alvenaria de pedras, essas civilizações buscaram um material que unisse de forma coesa essas pedras. Inicialmente usaram a argamassa de barro (os assírios e babilônios usaram a argila como material ligante) e posteriormente, uma argamassa mais resistente e durável, a argamassa de cal.
É nesse contexto que se inicia a história da cal, do cimento e do concreto: como aglomerantes para argamassas de alvenarias. Guimarães (1997) afirma que existem vários indícios de que o homem conheceu a cal provavelmente nos primórdios da Idade da Pedra (período
Paleolítico). Malinowski (apud GUIMARÃES, 1997) refere-se a misturas de cal e pozolanas encontradas em sítios arqueológicos neolíticos (8 mil a 10 mil anos a.C.). A mais antiga aplicação da cal como aglomerante foi encontrada na

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