Nassau

No texto o autor reflete sobre o impacto que as transformações tecnológicas e científicas a partir da idade “pós-moderna” provocaram sobre o saber. Nesta fase pós-industrial, que nos remete a meados dos anos 50, com o aumento da população e a propagação de novas tecnologias, nasce uma sociedade desenvolvida já não baseada no trabalho manual, mas sim manuseada por máquinas e computadores e baseada na produção de informações e serviços, dominada pelo uso da linguagem composta por signos digitais e analógicos, essa era denominada “era da informação” influencia diretamente na natureza do saber por ter como principal atividade o processamento de informações por meio da difusão das telecomunicações. Na sociedade informatizada Lytoard afirma que o saber é e será produzido para ser vendido, torna-se então um instrumento de poder. Em suas palavras: “...o saber muda de estatuto ao mesmo tempo que as sociedades entram na idade pós-industrial e as culturas na idade dita pós-moderna.” Ou seja, o conhecimento passa a ser miniaturizado, comercializado e codificado para linguagem de máquinas perdendo assim, sua legitimidade para ser operacional. O saber torna-se então a principal força da produção da sociedade e toma a forma de valor para ser mercantilizado. A informação e o conhecimento tornam-se tão importantes, não como bens sociais, mas sim, como matérias prima para o desenvolvimento da concorrência econômica, sem considerar a importância do desenvolvimento cultural e social da humanidade.
Segundo Lucci (2000): “Essa nova sociedade que está se formando, e que tem por base o capital humano ou intelectual, é chamada de Sociedade do Conhecimento. Nessa sociedade onde as ideias, portanto, passam a ter grande importância, estão surgindo em várias partes do mundo os Think Thanks, que nada mais são do que grupos ou centros de pensamento para a discussão de ideias Esses centros têm por objetivo a construção de um