Mauricio Nassau

2159 palavras 9 páginas
Administração de Mauricio Nassau no Brasil

Assim que chegou ao Brasil, Nassau procurou, simultaneamente, consolidar a posição militar das posses holandesas e garantir o fornecimento de escravos. O primeiro objetivo foi atingido com a fundação de um forte nas margens do rio São Francisco. O segundo se efetivou com a tomada de importantes regiões fornecedoras de escravos na África. Implantou uma reforma administrativa e começou a tratar da tarefa de reativação do sistema açucareiro pois a quase totalidade dos 150 engenhos do Brasil holandês estava destruída pela guerra, 15 mil habitantes tinham fugido, dos quais 1/3 eram escravos. A WIC não via com bons olhos a confirmação dos direitos dos luso-brasileiros, mas Nassau percebeu que sem eles, e sem o que chamava a classe média rural (lavradores de cana, mestres-de-açúcar, feitores, artesãos, lavradores de víveres) não seria possível recompôr a indústria. Mantendo um bom relacionamento com os senhores de engenho Nassau teve a habilidade de convidar alguns senhores de engenho para participar da administração. Não lhes deu cargos importantes, mas não ignorava suas reivindicações. Estabeleceu relações amistosas entre neerlandeses, comerciantes e latifundiários. Estes restauraram seus engenhos com empréstimos concedidos pela WIC, utilizados também na venda a crédito dos engenhos abandonados, visando restabelecer a produção de açúcar. Incrementou no Nordeste a economia açucareira, introduziu métodos aperfeiçoados de cultivo da cana-de-açúcar e do fumo.
Apesar de calvinista, permitiu a liberdade de culto entre holandeses, franceses, italianos, belgas, alemães, flamengos e judeus, que oriundos da Península Ibérica e do norte europeu, foram atraídos para a Nova Holanda por clima de tolerância religiosa que não havia na Europa. Neste período foi fundada uma sinagoga no Recife, considerada a primeira das Américas.
Decidido a transformar o Recife em uma moderna capital, determinou o projeto da cidade Maurícia (Mauritsstad),

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