Napoleao

Guerra absoluta : Em uma guerra absoluta uma nação quer se impor à outra nação, no caso seu adversário, sua autoridade, fazendo com que sejam seguidas suas leis. É um ato de violência sem compromisso, através do qual os estados lutam até atingir os extremos naturais da guerra. É uma guerra sem padrões de moderação política ou moral. A estratégia militar é usada efetivamente nas relações políticas, econômicas e sociais. Um exemplo seriam as Guerras Napoleônicas
Guerras Reais: Na guerra real ela é tratada como um jogo onde a nação que tiver o melhor cálculo, estratégia e coragem ganha. O objetivo político como combustível inicial da guerra fornece a dimensão do fim a atingir pela ação militar, assim como os esforços necessários. Quanto mais importantes forem os objetivos políticos da guerra tanto mais ela tenderá a extremos, de modo que, se o interesse do Estado for vital, se sua própria sobrevivência estiver em jogo, ele mobiliza todos os meios possíveis para ser vitorioso na guerra.
Três fatores roubam à guerra sua tendência aos extremos (ou seja, se tornar absoluta). São os fatores modeladores da ação militar.
O primeiro fator é o conhecimento historiográfico que temos dos Estados. Com efeito, os Estados têm interesses mais ou menos conhecidos.
O segundo fator é de ordem estratégica: a guerra não consiste numa decisão única ou em várias simultâneas. Nas várias decisões sucessivas que implica a guerra, os adversários se desgastam e o cálculo da redução do empenho de um deles faz com que o outro, reciprocamente, também diminua seu empenho.
O terceiro fator é de ordem política. Raramente a guerra é algo de absoluto em seu resultado. Raramente a guerra atinge interesses vitais dos adversários e a negociação da paz se substitui à sua imposição.