Nalfabetismo funcional

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Analfabetismo Funcional

Define-se analfabeto funcional toda pessoa que sabe ler e escrever palavras e/ou frases curtas e simples, porem é incapaz de interpretar o que lê, ou seja, não consegue extrair o sentido das palavras. Também efetua cálculos básicos, mas não consegue realizar operações mais elaboradas.
O analfabetismo funcional é uma triste realidade de nosso país.
No Brasil, segundo o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional), 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Dentre esses, 7% são considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita.
Esses índices tão altos devem-se a baixa qualidade de ensino público, a falta de infraestrutura das instituições de ensino e a falta de hábito de leitura dos brasileiros.
Hoje vemos que o Brasil optou pela quantidade e não pela qualidade.
Aumentam-se os anos de estudo, mas não melhora a qualidade e a diversidade de ensino. Isso só torna a aprendizagem ainda mais monótona e desinteressante, fazendo com que a evasão escolar aumente a cada dia.
Não é aumentando a carga horária escolar que o problema será resolvido.
Os alunos devem ser incentivados a adquirir o hábito de leitura, a realizar atividades que estimulem a inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar informações.
Também devemos lembrar-nos dos professores, essencial no desenvolvimento dos alunos.
Para que os educandos sejam estimulados de forma eficaz é necessário ter bons professores e para isso é indispensável uma melhoria nos cursos de formação dos docentes, capacitação continuada, remuneração adequada, etc.
Por fim, podemos concluir que, para a erradicação do analfabetismo se torne realidade só existe uma saída: educação de qualidade. Essa é a única forma de reverter esse quadro

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