Métodos quantitativos

2. PROCESSO DE MODELAGEM
Um modelo pode ser definido como uma representação de um determinado fenômeno
(por exemplo da natureza) que se queira estudar, segundo informações de cunho quantitativo e/ou qualitativo . Sua construção, segundo Strack , “... proporciona uma maneira sistemática, explícita e eficiente dos analistas e administradores orientarem seus julgamentos e decisões. Pode, também, servir como um meio conveniente de comunicação e auxílio ao raciocínio”.

Morozowski Filho enumera cinco objetivos de utilizar um modelo como representação simplificada de um sistema real:

• compreensão da operação do sistema real;
• análise dos fatores que possuem maior influência no comportamento do sistema;
• avaliação das conseqüências da implementação de controles e políticas;
• obtenção de funções de controle viáveis, que garantam a satisfação máxima
Strack classifica quatro tipos de modelos:

• Modelos Físicos – são representados por atributos físicos semelhante ao objeto de estudo. Como exemplos têm-se os protótipo, piloto e em escala;
• Modelos Analógicos – determinado sistema é representado por um outro, cujas variáveis apresentam-se com propriedades análogas. Um exemplo é a semelhança de certas variáveis que constam de um sistema hidráulico (fluxo d’água) com um sistema elétrico (corrente elétrica). O Modelo Esquemático (organograma, fluxograma ou fluxo de processo) é também um tipo de modelo analógico;
• Modelos Matemáticos - por meio de símbolos algébricos tenta-se representar os componentes de um determinado sistema em estudo. Estes modelos podem ser analíticos ou numéricos. No primeiro é necessário o conhecimento e resolução das equações matemáticas que regem o sistema, enquanto o segundo necessita para sua solução métodos de convergência, interpolação etc. Tanto um quanto o outro podem ser de natureza determinística ou probabilística (ou estocástica). No modelo analítico determinístico têm-se os sistema de equações, o cálculo matricial,