Multiforme Dom Bosco - A personalidade de São João Bosco
“Deus, na sua admirável Providência, deu a Dom Bosco um coração grande como as areias do mar e o fez Pai e Mestre de uma multidão de jovens”(C.fma, 2).
Sê preciso destacar em Dom Bosco qualidades, isto é tarefa fácil! Por benevolência divina e por tamanho empenho pessoal, é ele homem multiforme em virtudes. Primeiramente, o pequeno João, desde início foi um “apaixonado pela vida”. Buscou viver bem, estando sempre alegre: em comunhão com seus amigos, preocupava-se com eles, do mais simples ao mais essencial. Divertia-os com histórias, mágica e jogos; preenchia-os de Deus, com palavras piedosas recolhidas do último sermão ou dos conselhos de sua mãe. Na família, vivia atento a tudo e a todos. Havia, desencontros, sim - sobretudo, com seu irmão mais velho; mas, nada que o impedira de ali prestar sua ajuda na casa e no campo, aplicar-se no quanto possível as leituras e ocupar-se do discernimento de sua vocação. A dizer, o pequeno Bosco, vivia como em uma aventura: a vida! “Presente de Deus” que deve ser vivida de tal maneira que seja um “presente nosso – antes a nós mesmos, aos que estão conosco – e a Deus”. Dom Bosco foi ainda um “homem de opção”. Já pequeno, fez opção em educar seus amigos: não só com eles brincar, mas deixar a eles o seu melhor. Fez opção em viver para Deus: ser padre e “um padre diferente”, próximo às pessoas, acessível aos necessitados. Sua opção pelo sacerdócio foi escolha forte, que o encaminhou a assumir muitas provas. Bosco teve de se aplicar aos estudos e a inúmeros trabalhos para alcançar seu sonho. No sacerdócio, uma nova opção: não às facilidades de preceptor de família, não às honrarias da Cúria; mas, a guia de sua mãe: “ser padre é começar a sofrer”. Dom Bosco, fez opção pelo jovens; de modo, a gastar-se por eles todos os seus dias. Por eles “trabalhou, estudou e mesmo deu a vida”. Dom Bosco foi “homem da entrega”. Confiante e esperançoso em Deus, sua meta foi uma só: “tudo para a maior glória