Movimentos sociais

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARÁ
CURSO: SERVIÇO SOCIAL I
DISCIPLINA: MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E NA AMAZÔMIA
PROFESSORA: SOLANGE SOUZA
ACADÊMICA: ALINE FERNANDA VALE SOARES
DATA: 31.05.08.

GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos.

Atualmente existe um imenso número de paradigmas, paradigmas que surgem na tentativa de explicar acontecimentos vividos e utopias. Infelizmente, essas teorias não conseguem explicar totalmente a realidade existente. Paradigmas também foram levantados para explicar o significado de movimentos sociais. Em que se podem destacar três teorias, estas serviram de análises para os movimentos sociais no Brasil, a saber, a teoria norte-americana, européia e a teoria da dependência da América Latina. Essas produções realizadas com o foco no Brasil aconteceram devido a Ditadura Militar (1964). Neste período os movimentos sociais não podiam se manifestar, eles funcionavam clandestinamente. O final dos anos 70/80 (fim da Ditadura Militar), foram períodos conhecidos como uma fase de redemocratização. Os regimes militares foram substituídos por regimes civis. Os movimentos sociais cresceram espetacularmente, e o que antes funcionava às escondidas passou a despertar interesses em diversas camadas sociais. Os movimentos sociais sempre fizeram parte da sociedade, no entanto, deixava-se a desejar quando a questão era ter um conceito claro a respeito. Afinal, o que é um movimento social? Gohn vai explicar que existem diferentes paradigmas de lutas e movimentos sociais. E que na América Latina são realizados em volta das elites e dos processos de desenvolvimento. Os grupos populares eram citados enquanto elementos de integração. A teoria de dependência surgiu em um cenário de repressão das lutas sociais. A onda de estudos sobre movimentos populares surgiu neste contexto e as bases teóricas existentes eram as já desenvolvidas na Europa. A teoria da