movimento de tlanslação

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A primeira teoria com prestígio universal a propor o Sol como centro do sistema solar é o heliocentrismo, proposto por Nicolau Copérnico na sua publicação De revolutionibus orbium coelestium de 15437 . A teoria heliocêntrica tomou o lugar do modelo geocêntrico proposto por volta do ano 150 por Ptolomeu; que por mais de milênio vigorou soberano no intuito de explicar o movimento retrógrado dos planetas observados da terra, entre outros por ter sido incorporado aos dogmas e defendido pela Igreja Católica. O modelo heliocêntrico, que passou a vigorar já na geração seguinte à Galileu e seu julgamento, resolve esta questão de forma mais simples e fisicamente mais realista - sem considerar os epiciclos e deferentes do modelo ultrapassado - argumentando que o movimento complexo dos demais planetas quando observados da Terra é apenas aparente aos observadores e não resultante das órbitas dos planetas em si.
O movimento de translação associado a inclinação do eixo de rotação da Terra leva a ocorrência das estações do ano. Um observador sobre a superfície da Terra nota que ao longo do ano a trajetória do Sol no céu varia, proporcionando dias mais longos com clima mais quente no verão ou dias mais curtos com clima mais ameno no inverno.

As regiões próximas ao equador possuem dias de duração mais uniforme ao longo do ano com doze horas de dia e doze horas de noite. Na região tropical delimitada pelo trópico de Capricórnio e pelo trópico de Câncer o Sol passa pelo zênite duas vezes ao ano, exceto sobre os próprios trópicos em que há apenas uma passagem.

O fenômeno das estações torna-se mais acentuado na medida em que nos aproximamos das regiões polares. Nas regiões temperadas mais ao norte do trópico de Câncer e mais ao sul do trópico de Capricórnio o Sol nunca atinge o zênite em qualquer época do ano. Nas regiões mais ao norte do círculo polar ártico e mais ao sul do círculo polar antártico o Sol está sempre acima do horizonte durante o verão e sempre abaixo do

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