Movimentação de cloroplastos
Nós vivemos em um mundo em que entendemos, finalmente, que somos toda parte da mesma raça humana, em que todas as vidas têm o mesmo valor, onde devemos ficar juntos.
No campo da biomedicina, parece haver dois universos paralelos. No primeiro, no mundo desenvolvido, muitos acreditam que estamos à beira de uma mudança épica. Novas tecnologias de reprodução permitiriam um mundo de bebês “moldados” e pessoas construídas. As células-tronco humanas poderiam regenerar tecidos danificados, curar lesões na coluna, doenças cardíacas, diabetes, Parkinson e Alzheimer. Drogas inteligentes nos permitiriam construir e alterar à vontade o nosso humor, nossas emoções, desejos e inteligência. Algumas das técnicas biomédicas citadas nesse futurismo já são familiares, mas a maioria ainda está por vir, cada vez mais próxima.
“A biotecnologia é a próxima onda da economia do conhecimento, e eu quero que a Grã-Bretanha se torne seu centro europeu”. Biotecnologia, principalmente biotecnologia biomédica, é vista como.
Á chave principal para a economia do conhecimento. Assim espera-se que surja uma aliança entre Estado, ciência e comércio na busca de saúde e riqueza.
O mesmo relatório nos diz que a biotecnologia farmacêutica é o ramo dominante da biotecnologia e que em 2002 a indústria de biotecnologia do Reino Unido teve uma capitalização de mercado de ₤6.3 bilhões, contabilizando 42% da capitalização total da Biomedicina europeia. Ernst e Young relatam que o setor de Biotech dos Estados Unidos é uma indústria de US$33.6 bilhões, com um total de 1.466 companhias, 318 públicas (Ernst & Young, 2003).
Os discursos problemáticos de bioéticos, escritores populares na área da ciência e teóricos sociais no mundo desenvolvido tendem a ser futuristas. Frequentemente se baseiam em suposições exageradas sobre as maravilhas que a biociência e a biomedicina estão prestes a alcançar. A