Motores De Combust O Interna 1
ANALISE DOS FENOMENOS DE COMBUSTÃO NO MODELO DE DUPLO-COMBUSTÍVEL EM ESTUDO deve-se analisar a variação gráfica do RAC2, que permitirá estudar os fenómenos químicos na câmara de combustão no instante da combustão dos combustíveis mistura (ar/gás natural) e gasóleo pulverizado, cuja curva apresenta-se no gráfico da Figura
Portanto para as três zonas distintas apresentadas no gráfico da Figura 6.12, mostram que durante a combustão no modelo de duplo-combustível surgem os seguintes fenómenos: 1. na fase descendente do gráfico (0 a 600 RPM); período praticamente do inicio da auto-ignição (funcionamento do motor) e que o processo inicia–se com o fornecimento do gás natural libertado pela válvula eléctrica que é do ar devido ainda a lenta sucção dos cilindros) no difusor, fluxo de mistura rica (RAC1 alto) que passa pela borboleta instalada a jusante do Misturador na conduta de admissão e é comprimida no interior dos cilindros do motor, simultaneamente há injecção pulverizada do combustível gasóleo em grande quantidade, tornando muito rica a mistura para a combustão dos dois combustíveis (mistura; ar/gás natural e gasóleo), portanto, o RAC2 resulta alto, fenómeno próprio do inicio da marcha do motor. Com funcionamento e aceleração contínua do motor, aumenta a sucção do ar para o difusor, a borboleta de regulação da mistura (ar/gás natural) vai fornecendo uma mistura estequiométrica aos cilindros do motor, então a dosagem dos combustíveis (mistura; ar/gás natural e gasóleo), vai-se proporcionalizando tanto no difusor como na câmara de combustão, a mistura de combustão (RAC2) estabiliza-se estequiométricamente e aproxima-se ao (RAC2≈17). Mistura estequiométrica recomendada para motores que funcionam segundo o ciclo Diesel, com o equilíbrio estequiométrico dos combustíveis, há um funcionamento regular do motor; 2. na Fase 2 do gráfico; verifica-se variação menos