Morro velho

Em pesquisas recentes sobre o patrimônio, percebi a necessidade de uma ênfase maior na preservação de tudo aquilo que possa expressar um valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. A palavra patrimônio vem do latim patimonium, onde significa “herança; propriedade paternal”, sendo assim se relaciona com aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo foi relacionado com a identidade a cultura ou o passado de uma coletividade. Esses patrimônios foram construídos pelas sociedades passadas e representão uma importante fonte de pesquisa. No nosso país contamos contamos com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que tem como função de preservar o patrimônio cultural brasileiro.
Gostaria de destacar minha preocupação com uma festa religiosa que se realiza na cidade de Vila Nova do Piauí no mês de maio. Essa festa teve inicio em 1916 ela era realizado no morro velho da porteira onde pessoas de toam região se reunião. Naquela época era muito difícil festas que reunissem muitas pessoas pois os povoados eram muitos distantes e um transporte era coisa rara. Comércios onde fosse possível fazer comprar não existiam. Essa festa não tinha só um caráter religiosa mais também comercial e cultural. A comemoração tinha o intuito de agradecimento à Deus pelos bons invernos ou em tempo de seca, onde eram feitas felicitações para o ano seguinte. Vinham pessoas de cidades visinhas e até de outros estados para participarem da festa. Comerciantes vinham com suas mercadorias onde se incluíam roupas, tecidos, mantimentos, bebidas e todo o tipo de objetos até moveis poderiam ser comprados. Famílias inteiras saiam de suas casas, muitas andavam vários quilômetros a pé ou com a ajuda de animais. Era uma das poucas oportunidades que se tinha para satisfazer as necessidade básicas de consumo.
Podemos destacar a visita à furna da onça onde boatos dizem que onças faziam do local seu