Monteiro Lobato

1565 palavras 7 páginas
Monteiro Lobato

José Bento Monteiro Lobato nasceu a 18 de abril de 1882 —mas jurava de pé junto ter nascido em 1884— na cidade de Taubaté.

Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato, ele foi, além de inventor e maior escritor da literatura infanto-juvenil brasileira, um dos personagens mais interessantes da história recente desse país.

Cético, tinha como um de seus ditos preferidos o de "não acreditar em nada por achar tudo muito duvidoso". Porém, contrariando sua frase predileta, acreditou em muitas coisas durante sua vida e uma delas foi a indústria brasileira do livro, fundando, em 1918, a "Monteiro Lobato e Cia", a primeira editora brasileira.
Antes de Lobato todos os livros eram impressos em Portugal; com ele inicia-se o movimento editorial brasileiro.

Em 1917, Lobato publicou o contundente artigo "Paranóia ou Mistificação?'', no qual criticou uma exposição de Anita Malfatti e a influência dos "futurismos'' nas obras da artista. Para ele, cada arte, como as ciências, tem suas leis (proporção, simetria etc.), e Malfatti era excelente artista quando as cumpria, tinha um "talento vigoroso, fora do comum", porém, o escritor não gostava quando a artista se deixava seduzir pelas vanguardas europeias, assumindo, segundo ele, "uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & Cia.".

Em 1926, ao comentar, no Diário da Noite, o lançamento de um livro de Oswald de Andrade, escreveu: "apareceu em São Paulo como o fruto da displicência dum rapaz rico (...): Oswaldo de Andrade''.

Em seguida a este artigo, Mário de Andrade publicou um artigo no jornal "A Manhã" no qual decretou a morte de Monteiro Lobato, porém, na década de 30, Lobato, Mário e Oswald fizeram as pazes e ele chegou a defender Mário em carta enviada a Flávio Campos na qual afirmava que "Mário, pelo seu talento em análise crítica, tem direito a tudo, até de meter o pau em você e em mim''.
Nos anos seguintes, Lobato

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