Modelo SUS

Podemos dizer que saúde, o bom funcionamento físico e mental do organismo, depende deu uma série de fatores básicos como alimentação, transporte, moradia, saneamento básico, dentre outros. Porém, quem tem como responsabilidade garantir a saúde dos indivíduos de uma sociedade? A história das políticas de saúde no Brasil é longa. Já vivemos em um momento onde apenas as pessoas com capacidade de desembolso eram atendidas, restando aos carentes o auxílio por meio de filantropia mantida pelas casas de misericórdia e curandeiros ou boticários. Passamos também por um período em que o atendimento era concedido às pessoas com carteira assinada que contribuíam com a previdência social. Entretanto, a população não estava satisfeita com essa forma de acesso. Por essa razão, surgiu no contexto a Reforma Sanitária, que tinha como proposta a revisão do modo de operar do Estado, a redemocratização da saúde e a melhoria das condições de saúde da população.
Em 1985, com o governo da Nova República, surgiram novas estratégias para a reformulação da lógica de saúde, propondo uma rede unificada. As negociações eram feitas através de membros da Reforma Sanitária que começaram a ocupar cargos em instituições como o Ministério da Saúde e Inamps.
Com fim do regime militar, começaram a surgir diversos movimentos sociais, inclusive na área da saúde. E com esses movimentos ocorreu surgimento das associações dos secretários de saúde estaduais, que executou lançamento das bases da reforma sanitária. No ano de 1986 aconteceu a VIII Conferência Nacional de Saúde, um verdadeiro marco na história por ter sido a primeira vez que a comunidade e técnicos se reuniram em uma discussão aberta acerca da reforna no sistema de saúde. Por unanimidade, foi aprovada a diretriz da universalização da saúde. Consta em seu relatório que a saúde é um direito de todos e cabe ao governo disponibilizar condições dignas de vida e o acesso universal e igualitário a prevenção, promoção e recuperação da saúde, em