Modelagem matemática

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
MODELAGEM MATEMÁTICA AMBIENTAL
Prof. JOSÉ ANTÔNIO SALVADOR
TUTORA: GRAZIELE

Projeto de Modelagem Matemática Ambiental

Renildes Matos de Freita – RA 331945

I- Introdução

As florações de microalgas nocivas de fitoplâncton, popularmente conhecidas como “maré vermelha” que comumente produzem mortandade de animais marinhos ou tornam-se inadequados ao consumo humano, devido ao acúmulo de substâncias tóxicas produzidas pelas algas, já são conhecidas desde a Antigüidade clássica (RÉ, 2006). Segundo Lourenço & Marques Junior (2002), os organismos dominantes deste fenômeno como alguns dinoflagelados são bioluminescentes, como os Noctiluca, que emitem bioluminescência difusa, semelhante às bactérias luminescentes (fotobactérias). Quando presentes em grandes quantidades podem iluminar águas escuras, como pode ser visto na figura 1.

[pic] Fig. 1 – Panorâmica de uma maré vermelha ( bocaberta.org, 2010).

Entre os dinoflagelados, existem alguns que podem produzir toxinas. Se ocorrer um rápido aumento dessas populações (>2 milhões de células por litro), o efeito cumulativo de todas as toxinas liberadas pode afetar outros organismos, causando mortandade em massa. O aumento da população desses dinoflagelados muda a coloração da água do mar para vermelho-amarronzado. A esse fenômeno, dá-se o nome de maré vermelha que pode também não ser tóxica. Alguns gêneros conhecidos, responsáveis por este fenômeno, são: Gonyaulax, Protogonyautax, Gymnodinium, Prorocentrum, Alexandrium e Scripsiella. (Lourenço & MARQUES-JUNIOR, 2002). Segundo Lassus et al, (1993), a coloração avermelhada são de florações de cianofíceas, marrons para as diatomáceas e verdes para as primnesiofíceas e rafidofíceas. A coloração depende naturalmente dos organismos causadores das florações, e a sua intensidade é uma conseqüência direta da sua densidade.
Segundo Lourenço & Marques-Junior (2002) além das colorações, as marés vermelhas