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929 palavras 4 páginas
PARA DESCONSTRUIR AS RELAÇÕES DE GÊNERO:
UMA BRINQUEDOTECA EDUCATIVA E MAIS SUSTENTÁVEL PARA O CREI
ANTONIETA ARANHA DE CARVALHO NA CIDADE JOÃO PESSOA (PB)
Valquiria Gila de Amorim
UFPB
valquiriaga@yahoo.com
Maria Eulina Carvalho
UFPB
mepcarv@terra.com.br
José Nivaldo Ribeiro Filho
IFPB
Jnivaldo-ribeiro@uol.com.br

1. INTRODUÇÃO
O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, como o trabalho é para o adulto. Na brincadeira, a criança naturalmente é dirigida na construção do seu raciocínio lógico e cognitivo, aprimorando a sua capacidade motora, social e afetiva.
O brincar “aberto”, aquele que poderíamos chamar de a verdadeira situação de brincar, sem nenhuma orientação direcionada ou formal, apresenta uma esfera de possibilidades para

a

criança

livremente

explorar

a

imaginação,

satisfazendo suas necessidades e tornando mais clara a sua aprendizagem explícita. Parte da tarefa do professor é proporcionar situações de brincar livre e dirigido que tentem atender às necessidades das crianças, sendo um iniciador e mediador de aprendizagem (MOYLES, 2002).
As creches são ambientes educativos e de socialização, mas, muitas vezes reprodutores de diferenças e desigualdades entre crianças. Mesmo antes de nascermos nossos corpos são marcados pelas relações hierárquicas de gênero, construída historicamente com base nos interesses de uma sociedade sexista. O conjunto de fatores socioculturais que

para mantem ás

desigualdades de gênero são fortalecidos pelas ciências biológicas que tentam justificar a causa das diferenças entre homens e mulheres com base no corpo.
Segundo Judith Lorber (2010), para o feminismo sócio-construcionista o gênero é, em si mesmo, uma instituição social: “uma mão invisível, um conjunto de regras culturais que padronizam as interações face a face” citado por Carvalho,
2013. Na escola, existem práticas discriminatórias de meninos e meninas, ora abertas, diretas, ora silentes, indiretas, que demarcam lugares, atividades e identidades de

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