Moda e sustentabilidade
Moda e sustentabilidade, Empreendedorismo social e Economia Criativa.
Se são as ideias que movem as coisas, são os elaboradores de ideias, os que nada sabem fazer, sendo pensar, que fornecem os mais poderosos instrumentos para que o mundo seja feito, refeito ou transformado. Não há soluções, senão quando houver problemas: é saber reformulá-los. Para formulá-los é necessário o pensamento. E é o pensamento que forja as opiniões e elabora os valores que comandam a ação daqueles que encontram as soluções ou tomam as decisões (Japiassu apud Berlim, 2012)
Para Berlim (2012), a união do termo moda e ao de sustentabilidade parece contraditório, o que em parte é. Devido ao consumo exagerado de roupas e acessórios e também a lógica do fast fashion, fazem com que a data de validade e a nossa relação com estes produtos seja demasiadamente curtas e superficiais. Sendo essa a realidade do mercado de moda nos dá a possibilidade de analisar as contradições que a contemporaneidade apresenta. Se hoje, moda e sustentabilidade é um tema que não se esgota, devido a danos causados pelo excesso de consumo e também mazelas atribuídas a ela que é a terceira maior indústria do mundo, a autora afirma também que devemos ser coerentes no reconhecimento de todos os seus aspectos transgressores, reflexivos e expressivos que a moda aponta na sociedade atual.
A autora aponta que é possível verificarmos que a moda pode sim, adotar praticas sustentáveis e criar produtos que demonstrem consciência diante de questões sociais e ambientais, que nos são apresentadas hoje em nosso planeta, e que também pode ao mesmo tempo expressar as ansiedades e desejos de seus consumidores até por que ela não só nos espelha como também nos expressa. Para ela sustentabilidade não está apenas relacionada a ações de filantropia, gestão de resíduos ou plantio de arvores, mas na reorganização da visão de mundo de cada um e