Mito do desenvolvimento economico

O mito do desenvolvimento econômico foi escrito nos anos 70 pelo economista Celso furtado que viveu num período histórico em que ocorreram relevantes transformações no setor político-econômico brasileiro como por exemplo “a era de ouro do capitalismo” que data aproximadamente de 1945 a 1973 e acompanhou os acontecimentos referentes ao período de intenso crescimento durante os “50 anos em 5” do governo Juscelino kubittschek. Sendo por isso uma voz que argumenta com autoridade sobre o desenvolvimento econômico brasileiro. De acordo o autor o Brasil é marcado por uma grande exclusão social que alimenta o subconsumo que por sua vez é um entrave para o desenvolvimento econômico brasileiro.Também examina os critérios de avaliação do produto interno bruto , que não levam em consideração recursos naturais ,afirmando que não é possível ignorar o custo da destruição dos recursos naturais não renováveis e não mostra as desigualdades em relação a apropriação do PIB. Outro fator que contribui para alimentar o mito econômico e a concentração de renda pois ,quanto mais privilégios se criam maior é o consumo supérfluo e maior será a taxa de crescimento do PIB sem que necessariamente esse crescimento diminua as desigualdades sociais. O autor expõe de maneira objetiva os motivos que comprovam que o desenvolvimento econômico defendido pelos economistas não passa de um mito pois eles se baseiam em hipóteses equivocadas para afirmar que a população em rápida expansão que formam o terceiro mundo terão acesso ao consumo como a maioria das pessoas, que atualmente vive nos países industrializados .Para Furtado essa ideia é uma prolongação do mito do progresso, elemento essencial na ideologia diretora da revolução burguesa, dentro da qual se criou a atual sociedade industrial. O autor consegue convencer o leitor que o desenvolvimento econômico é um mito pois não pode ser generalizado aos moldes dos países desenvolvidos ,por existirem obstáculos do