Milagre Economico
O período conhecido como “Milagre Econômico Brasileiro” se deu entre os anos 1968 e 1973. Ficou conhecido dessa forma graças às altas taxas de crescimento do produto interno bruto (PIB), da concentração de renda e desigualdade social, bem como a declinação da inflação.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) que adotou o plano de metas (50 anos em 5), houve um aumento elevado da dívida externa do país graças aos investimentos feitos com capital externo para a melhoria das industrias nacionais.
Anos depois durante a ditadura militar, foi criado o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), que tinha como objetivo o combate da inflação gerada nos anos anteriores.
O PAEG mantinha os objetivos básicos dos discursos dos desenvolvimentistas, retomada do desenvolvimento, via aumento dos investimentos; estabilidade de preços; atenuação dos desequilíbrios regionais; e correção dos déficits do balanço de pagamentos, que periodicamente ameaçavam a continuidade do desenvolvimento. As prioridades imediatas eram, interinamente, o controle da inflação, e externamente, a normalização das relações com os organismos financeiros internacionais (LACERDA, 2000, p. 104).[6]
O PAEG conseguiu alcançar seus principais objetivos, porém graças a rígida politica de controle da economia, houve aumento na recessão econômica e no desemprego. O plano recebeu críticas dos estruturalistas que culparam o governo por uma politica recessiva e contra os interesses nacionais. (CASTRO, 1985).[7]
Tendo em vista a necessidade de estimular o crescimento econômico, o governo decide aumentar os investimentos em gastos públicos, elevando assim o PIB. Durante o governo de Castelo Branco houve a criação de serviços a fim de favorecer os investimentos públicos. Dentre eles, Banco Central, Conselho Monetário Nacional, Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), um fundo para financiar a compra de equipamentos nacionais, bem como o BNH (Banco Nacional de Habitação) e o