Microbiologia

Universidade Federal de Santa Maria
Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos
Curso de Tecnologia em Alimentos
Disciplina: Microbiologia de Alimentos II – TCA-1023
Professor: Cristiano Ragagin de Menezes

RELATÓRIO AULA PRÁTICA
MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

Angela Rodrigues
Índira Papalia
Jamia Alvez
Jéssica Soares
Larissa Borges
Morgana Bonilha
Naiéli Souto
Naila Rosa
Silvana Saccol
Vanessa Bisogno

Santa Maria, RS, Abril de 2011

INTRODUÇÃO

A maioria dos microrganismos não apresentam coloração quando observados ao microscópio óptico, necessitando de um corante para uma visualização mais clara.
Os corantes são sais compostos de um íon positivo e um íon negativo. Um desses íons, o radical cromóforo, é responsável pela coloração. Então, os corantes conhecidos como básicos tem a cor do seu íon positivo, enquanto que os corantes ácidos têm a cor do seu íon negativo. A célula bacteriana é negativamente carregada, portanto atrai corante básico. Os corantes básicos mais comuns são: cristal violeta, azul de metileno e safranina.
. A coloração de Gram foi descoberta por volta de 1984 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram, que após ter observado que as bactérias ao serem tratadas por diferentes corantes adquiriram cores diferenciadas. Podendo dividir as bactérias em dois tipos distintos: As bactérias Gram-positivo: apresentam uma parede espessa, homogénea, geralmente não estratificada e predominantemente constituída por peptidoglicano. Deste modo, o precipitado insolúvel que se forma por acção do mordente, fica retido no interior da célula pela camada espessa de peptidoglicano logo, estas células não são descoradas permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (púrpura). As bactérias Gram-negativo: apresentam uma parede estratificada constituída por uma membrana externa e por uma camada mais interna que contém peptidoglicano e