Metodologia

Bock, A.M.B; Furtado, O.; Teixeira., M.L.T. (2001) Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva. (Capítulo 2, p. 31 – 43).

A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA Por detrás de todas as criações humana existe História, no caso da Psicologia a história tem por volta de dois milênios. A psicologia do ocidente começa com os gregos e é anterior a era cristã.
O gregos os povos mais evoluídos da época, a partir de uma construção minuciosa das cidades­estado, começam a conquistar novos territórios para aumentar suas riquezas e manter a pólis, riqueza essa construída com mão escravista de terras invadidas e dominadas. Esse crescimento impulsiono a Agricultura, a Geometria e na organização social e posteriormente a Filosofia e a Arte. Com a Filosofia se iniciou a busca do homem em especular sua interioridade e a si, surgindo as primeiras tentativas de sistematizar uma psicologia, pyche que significava alma e logos razão. Preocupavam­se em definir o homem atravez da percepção com oposição entre idealistas e os materialistas , para Sócrates a principal característica do homem era a razão que o sobrepunha sobre os instintos. Para Platão era importante definir o lugar da razão no corpo, que ele dizia se localizar na cabeça e a medula espinhal o ligava ao corpo, para Aristóteles o pyche era o principio ativo da vida.
No período que a Igreja Católica toma conta do poder politico e econômico, com a ascensão do Império Romano, dois grandes filósofos continuaram o estudo do pyche,
Santo Agostinho (354­430) e São Tomás de Aquino (1225­1274). Santo Agostinho acreditava que a alma era uma manifestação do divino e possuía imortalidade pois se ligava com Deus, influenciado por Platão. São Tomas de Aquino, surge no momento de ruptura do