metodologia

Livro QUESTÕES DA ARTE (Cristina Costa)
O livro de Cristina Costa nos faz entender que a beleza que provém da obra de arte deve vir de dentro de quem a está observando. Mostra que até hoje, muitas pessoas julgam belas apenas as manifestações artísticas que consideram agradáveis, harmoniosas e idealistas, ou seja, confundir prazer estético com o prazer de ver e ouvir formas e composições agradáveis é mais comum do que imaginamos. O ser humano tem por sua própria essência a comunicação, e a arte está ligada diretamente ao modo como lidamos com nossas próprias emoções, permitindo que possamos compartilhar as emoções que já vivemos com os demais.
Quanto à relatividade do gosto, vemos que a emoção da percepção do belo, tem seu desenvolvimento com o passar do tempo e as experiências com a própria arte. Um exemplo é quando a autora do livro diz que quando pequena, achou feia uma imagem que tinha no jornal de seu pai, e com o tempo, com as experiências vividas, ela se tornou capaz de sentir as emoções que tal imagem transmitia. Em outras sociedades, essa emoção está relacionada a diferentes fatores como a religião, a cultura, e até mesmo a ciência. A beleza não é um valor universal, pois o que é belo pra você, pode não ser para alguém do mesmo sexo, da mesma idade ou da mesma cultura que você. E o que você pode achar belo hoje, amanhã já não pode se sentir mais da mesma forma quanto a isso.
Vimos também que o desenvolvimento da capacidade e do potencial de desfrutar da arte e de expressar-se por meio dela está ligado a diferentes fatores como a disposição internas, os estímulos recebidos tanto no meio familiar quanto no meio escolar, acesso a informações e educação adequada. Claro que toda exceção tem sua regra, e esta no caso não é uma regra. A tal “vocação” – que há quem julgue não existir – é muito importante para o desenvolvimento do artista, mas não é suficiente para sua profissionalização, pois é necessário o domínio de várias técnicas e o constante