Metodologia obesidade
Toda preocupação atual com a obesidade começou a partir de 1950, quando apareceram os primeiros resultados dos estudos estatísticos das companhias de seguro americanas, onde foi observado que as pessoas obesas adoeciam e morriam em número muito maior que os demais. Isto aumentou a preocupação com os obesos.
No mundo ocidental, a prevalência da obesidade, definida como indivíduos que apresentem Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 30kg/m², está aumentando em todas as faixas etárias. Nos Estados Unidos, baseado em dados das Tabelas de Seguro de Vida Metropolitano, na década de 80, 20% dos homens e 27% das mulheres estavam acima do peso ideal e o Estudo Nacional de Exames de Saúde e Nutrição sugeriu que esse aumento de peso fosse de 31% para homens e 35% para mulheres.
Estimativas da década de 90 são de que 58 milhões de americanos seriam obesos. Baseado nestes números, deduz-se que a obesidade é um problema de saúde pública com implicações sócio-econômicas representativas. No Brasil, calcula-se que 11% a 15% da população seja obesa. A obesidade traz conseqüências sérias, induzindo a outras doenças (comorbidade). Em geral, um aumento de 20% acima do peso médio aceito para a idade eleva as taxas de mortalidade em 20% para homens e 10% para mulheres.
Ainda que nas formas moderadas (IMC entre 28 e 35), as referências com