Mercado financeiro
Claramente, o mercado de seguros fornece uma escala de produtos e serviços que têm implicações significativas para o cotidiano das pessoas, das empresas e da economia. Além de proteger quantidade substancial de ativos e vidas no país e participar de todos os setores da economia nacional, a indústria de seguros ajuda a gerenciar riscos, mobiliza poupanças e, sobretudo, facilita investimentos estratégicos.
A indústria de seguros fornece cobertura de risco contra todos os aspectos da vida moderna, desde perdas relacionadas ao exercício de atividades profissionais, morte e invalidez até perdas referentes a desastres naturais e à propriedade pessoal. Sem ela, muitos negócios não existiriam, empregos seriam perdidos e famílias não teriam proteção nos momentos de adversidade. O seguro permite aos indivíduos transferir seus riscos às seguradoras - transferido e compartilhado entre muitos indivíduos, reduzindo desse modo o custo da perda.
Dados da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) demonstram que a receita acumulada pelo mercado de seguros nos cinco primeiros meses do ano teve expansão próxima de 20% se comparada ao faturamento do mesmo período de 2010. De janeiro a maio, informam dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os prêmios totalizaram R$ 41,1 bilhões, crescimento de 19,5%. Esses dados não incluem o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A taxa média de sinistralidade caiu de 51% para 46% entre os dois períodos comparados. Contudo, os sinistros retidos pelas seguradoras apresentaram alta de 11,3%, para R$ 10,5 bilhões.
Isso significa que, nos cinco primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 70,2 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados.
Os prêmios (receita dos seguros vendidos) normalmente permanecem por um longo período como reservas das seguradoras,