Mercado de software
2006, sendo 40,8% serviços, 20,5% softwares e 38,7% equipamentos. Incluindo equipamentos, o Brasil movimentou US$ 11,9 bilhões, o que representou 40% da América Latina.
Em 2000, o consumo de hardware no Brasil representava 60% dos orçamentos destinados à TI. Hoje, a maturidade do mercado de softwares, que é proporcionalmente comparável à dos países desenvolvidos, traz consigo diversos fatores que vêm moldando a oferta de soluções e gerando novos conceitos, como, por exemplo, a utilização de softwares como um serviço (o já mencionado SaaS).
4.3. Mercado Brasileiro de Softwares
Em 2006, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software, o mercado brasileiro de softwares e serviços cresceu 22%, movimentando US$ 9,09 bilhões de dólares, o equivalente a 0,97% do PIB brasileiro no mesmo ano. Desse total, US$ 3,26 bilhões corresponderam a softwares e o restante, US$ 5,83 bilhões, a serviços relacionados. O Brasil fica com a 13ª posição no mercado de software e serviços e passa a responder por 1,3% do mercado mundial e 43% do mercado latino-americano. Para 2007, a expectativa era que o investimento crescesse 15%.
Este mercado é composto por cerca de 7.900 empresas desenvolvedoras, produtoras e distribuidoras de software, sendo que 94% das desenvolvedoras e produtoras são consideradas empresas de pequeno e médio porte.
Segundo um estudo de 2005, realizado pela Unicamp com apoio da SOFTEX, as empresas de software instaladas no Brasil e atuantes no exterior possuem, em sua maioria, capital de origem 100% nacional, e 40% destas são totalmente independentes, ou seja, não são coligadas a nenhum grupo. A concentração do negócio das empresas cujo capital é 100% nacional é significativa no Estado de São Paulo (48%). Já as empresas com capital estrangeiro concentram-se em dois Estados brasileiros, São Paulo e Rio Grande do Sul. Das empresas de capital