Mercado de capitais

Mercado Financeiro
Abertura de Capital

Introdução

Tendo em vista que o número de empresas em busca de mercado de ações continua a crescer, é que entendemos a necessidade de encontrar informações seguras que possam acrescentar aos gestores empresariais uma visão maior das estruturas e dos processos que envolvem uma oferta pública de ações (IPO).

Aproveitando, dentro do contexto da abertura de capital, entender as sociedades anónimas, como sendo este o requisito imprescindível exigido pelo órgão regulador CVM (Comissão de valores Mobiliários) para a abertura de capital de uma empresa, uma vez que se trata de ações.

Assim sendo, daremos início a uma breve explanação das sociedades anónimas, em sequência abordaremos de uma forma aprofundada a estrutura e os processos para abertura do capital, enfatizando de uma forma conclusiva, o que deve ser considerado pelos gestores ao se decidir pela abertura de capital, assim, como preparar a empresa para o momento do primeira oferta pública (IPO), e uma abordagem na recém aberta Groupon.

1- As Sociedades Anônimas

1.1 - Definição:

A sociedade anônima, também chamada companhia, é pessoa jurídica de direito privado, de natureza eminentemente mercantil, em que o capital social é dividido em ações de igual valor nominal, por isso, são consideradas sociedades institucionais ou normativas, que são de livre negociabilidade, limitando-se a responsabilidade do sócio ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
As sociedades anônimas diferenciam-se das sociedades contratuais pelo fato de nenhum contrato ligar os sócios entre si.

O Código Civil traz somente dois artigos diretamente referentes à sociedade anônima: o art. 1.088 dispondo que na sociedade anônima o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir; e o art. 1.089 dispondo que a sociedade por ações rege-se por lei especial, e devem aplicar-se, nos casos