Memória

A memória refere-se a uma forma de percepção interna chamada introspecção, sendo uma evocação do passado, é a garantia da nossa personalidade e identidade, reunindo tudo o que fomos e fizemos ao longo do tempo. É a relação com o tempo, é o que confere sentido ao passado como diferente do presente e do futuro. Pode ser definido pela capacidade humana de reter o acontecido, sem perde-lo totalmente. Já a lembrança é escolhida a partir de aspectos sentimentais, remete a algo que se foi e jamais retornará.
Em nossa sociedade, a memória é valorizada e desvalorizada. É considerada valorizada pela evolução e multiplicação das formas de registro atual, com a possibilidade de gravação por meio de novos computadores, filmes, livros; e instituições e monumentos que as preservam, como bibliotecas, museus e arquivos, revivendo a história e repassando saberes importantes de geração para geração.
Mas é desvalorizada pois não é considerada para mídia uma capacidade essencial para o conhecimento, com isso, a publicidade e propaganda nos fazem preferir o “novo” e “moderno”, para a conquista de lucros para a indústria e comércio, além da grande quantidade de objetos descartáveis, e o descaso e desrespeito com idosos, não mais considerados como portadores do conhecimento.
A memória também é determinada por algumas funções, como a retenção de uma experiência; o reconhecimento do que vemos e dos dados recebidos ao ver algum objeto; e a recordação e evocação de fatos passados a partir do presente, tanto espontaneamente quanto pelo esforço. Por essas funções a memória é considerada essencial para o conhecimento científico, filosófico e técnico.
Assim como há problemas perceptivos também existem problemas de memória, que vão desde a dificuldade momentânea para recordar alguma coisa até a amnésia, perda total ou parcial da memória. Existem outros problemas, como quando perdemos a capacidade de lembrar palavras ou construir frases, chamamos de afasia. A perda da capacidade de lembrar e