Memorias Sargento De Milicias

1794 palavras 8 páginas
O único romance de Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias, publicado em 1852-53 sob a forma de folhetins, difere em muitos aspectos dos romances comumente publicados em folhetins do século XIX, o que explica sua fraca popularidade na época, e sua melhor aceitação na posteridade.
O romance tem esse título por narrar a história de Leonardo Pataca, um vadio que acaba se transformando num sargento de milícias no tempo de D. João VI. Memórias de Um Sargento de Milícias é uma obra que contrasta com os romances românticos de sua época e possui traços que anunciam a literatura modernista do século XX, por várias razões. Primeiro, por ter como protagonista um herói malandro (Leonardo é o primeiro malandro da literatura brasileira), ou um “anti-herói”, na opinião de alguns críticos. Segundo, pelo tipo especial de nacionalismo que a caracteriza ao documentar traços específicos da sociedade brasileira do tempo do rei D. João VI, com seus costumes, os comportamentos e os tipos sociais de um estrato médio da sociedade, até então ignorado pela literatura. Terceiro, pelo tom de crônica que dá leveza e aproxima da fala sua linguagem direta, coloquial, irônica e próxima do estilo jornalístico. O autor
Manuel Antônio de Almeida, jornalista, cronista, romancista, crítico literário, graduado em Medicina , nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17 de novembro de 1830, e faleceu em Macaé, aos 31 anos, em 28 de novembro de 1861 no RJ, vítima do naufrágio do vapor "Hermes".
Perdeu-se nesse moço um escritor que se acomodaria entre os primeiros de sua época, a avaliar pelo seu único romance, produzido antes dos vinte e cinco anos.
Observador meticuloso, deixou páginas que pintam com justeza e em boa linguagem os costumes da classe média do Rio de Janeiro na metado do século passado.
Após Macedo e Alencar, é a M. A. de Almeida que se devem, no período incial do nosso romance, os melhores trechos descritivos.
Filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de

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