Memorias de um Sargente de Milicias

Manuel Antônio de Almeida nasceu dia 17 de novembro de 1831 no Rio de Janeiro e faleceu dia 28 de novembro de 1861 em Macaé. Foi um médico, romancista, cronista e professor brasileiro. Escreveu sem compromissos, tratava a sociedade, principalmente a gente simples que povoava o Rio de Janeiro. Seu romance fez sucesso pelo humor imparcial e amoral, o estilo coloquial e, principalmente, por seu grande talento como narrador. Suas narrações e descrições ganham um caráter crônico e ao mesmo tempo observador que o aproxima muito do Realismo, mas com características mais arcaicas, por essa razão, é considerado como um escritor de transição do Romantismo para o Realismo.
Seu único livro é Memórias de um Sargento de Milícias (1855) e escreveu uma peça teatral conhecida como Dois Amores (1861).
Leonardo é abandonado pela mãe e pelo pai, mas encontra no padrinho seu protetor dono de uma barbearia. Enquanto o pequeno Leonardo apronta as suas diabruras pela vizinhança, seu pai, Leonardo Pataca, se envolve amorosamente com a Cigana, que o abandona, ele tenta fazê-la volta com ajuda de uma feitiçaria, mas é preso e sua comadre o solta. O Compadre, que cuidava de Leonardo, havia aprendido o ofício de barbeiro, foi para a África como médico em um navio negreiro, o capitão em seu leito de morte lhe confiou um baú de dinheiro para que o entregar para sua filha, ele fica com o dinheiro e se torna um homem de bem e cria o Leonardo. O padre era um homem que aparentava ser santo, mas na realidade era um lascivo e fora ele quem roubara a Cigana de Leonardo Pataca. Leonardo Pataca, se vingar, ele contrata um amigo para causar uma confusão em uma festa que ela iria promover e flagra o padre com a jovem, isso fez com que ela ficasse mais tempo ao seu lado. Passou a frequentar a casa de D. Maria, com o tempo o menino foi sossegando, até que chegou a idade dos amores. Luisinha, no dia da festa do Espírito Santo a menina se divertiu, e no final os dois voltaram de mãos dadas. Um dia entra em