Menara

DA LIBERDADE DOS ANTIGOS COMPARADA À DOS MODERNOS
Benjamim Constant compara que existem duas formas de liberdade com muitas diferenças entre elas: a dos povos antigos, em que a prática era difícil; e a dos povos modernos, em que o uso era de utilidade.
1) PERÍODO DE REVOLUÇÃO
Nessa época de revoluções, esses dois modelos de liberdade entrando em desordem, deram origem a muitos malefícios. Questiona-se o porquê do governo representativo ser desconhecido dos povos antigos em liberdade, sendo que hoje proporciona liberdade e tranquilidade.
A busca para se descobrir marcas de governo em nações da antiguidade, foi um engano, como no Governo de Lacedemômia, que era uma aristocracia monacal limitada pelo poder de um rei e cinco Éforos; ou até mesmo o regime dos gauleses que era teocrático e guerreiro. Não se esquecendo de Roma, em que os tribunos faziam uma parte da missão representativa. No entanto o direito político era exercido pelo povo, se concluindo que não havia essa representatividade de governo. Portanto, só Roma tinha essa escassa proximidade com governo representativo.
2) ENTENDENDO O QUE É LIBERDADE
Nos tempos modernos entende-se por liberdade, o direito de submissão somente a leis, o tributo de exprimir sua opinião e ter suas escolhas, o direito de propriedade e privacidade, o direito de ir e vir, além do direito de reunião com o próximo, na igreja ou em qualquer outro interesse, e ainda o direito de influência no governo, seja por representações ou nomeação.
Já a liberdade dos antigos pode-se dizer que compreendia o exercício da coletividade, demarcando a soberania, em que o indivíduo era totalmente submisso a autoridade, e suas ações privadas eram vigiadas rigorosamente, ou seja, não era concedida independência individual, como no caso da escolha de culto, o que para os antigos era considerado ofensa e crime. Além do mais entre os antigos as leis regiam os costumes, o que influenciava na própria vontade da pessoa.

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