memorial de medicina de pernambuco

Depois de conseguida a área da construção cedida pelo governo do estado, foi a hora de entrar em cena o arquiteto italiano Giácomo Palumbo, ao qual foi confiado a construção da primeira escola de medicina de Pernambuco e uma das primeiras do Brasil. Este por sua vez teve projetos de grandes destaques na década de 20 no estado. Como a Casa dos Azevedo e o edifício do palácio da Justiça.

O prédio de medicina batizado de Memorial da Medicina teve suas fundações erguidas na década de 20 e concluída no ano de 1927, sendo inaugurado na data de 21 de abril do mesmo ano.
Desde a sua construção o Memorial vem sofrendo constantes modificações para adequação as diversas formas de utilização que o mesmo já serviu e que ainda serve.

Arquitetura
A sua base e característica principal é classificada por alguns como neocolonial. Tal estilo na década de 20 foi muito utilizado inicialmente em residências, hotéis, escolas, edifícios públicos monumentais. O atualmente Memorial de Medicina destaca-se como o único exemplar de tamanho monumental na cidade do Recife que se reflete ao neocolonial da década referida. O prédio com 3.497 m2 de área construída, é composto por dois blocos e desenvolve-se em dois pisos, em torno de um pátio central, orientando-se por um eixo longitudinal centralizado em sua planta, que confere ao edifício uma simetria marcante, em toda sua composição. No primeiro bloco, por onde se faz o acesso principal, encontramos um foyer central, ladeado simetricamente por duas grandes salas administrativas. Ao fundo, existe uma escada monumental que conduz ao primeiro pavimento, onde está situado o salão nobre do edifício.
O segundo bloco comporta ao redor do pátio central todo o setor didático do prédio. No pavimento térreo, posterior à escada principal, temos pequenas salas, que favorecem o isolamento entre os blocos; nas duas laterais do pátio, distribuem-se as salas de aula e laboratórios, havendo na lateral esquerda, uma escada que conduz ao pavimento