Memorial cap xv

856 palavras 4 páginas
Após o regresso de Bartolomeu de coimbra conhece o maestro Scarlatti de quem se torna amigo, partilhando as mesmas ideias e sonhos. É apresentado a Blimunda e Baltasar e vê pela primeira vez a Passarola em s.sebastião da Pedreira onde é convidado a ir sempre que quiser.
Neste capitulo o padre Bartolomeu é censurado pelo seu sermão por um consultor do santo Oficio, argumenta que bartolomeu tem quatro vidas: a de padre, a de inventor, a de sonhador e de académico. S. Sebastião da pedreira recebe recebe então cravo de Scarlatti, onde este revela uma enorme vontade de voar na máquina e tocar no céu "Se a passarola do Padre Bartolomeu de Gusmão chegar a voar um dia, gostaria de ir nela e tocar no céu" . Este volta muitas vezes à quinta e pede que não parem o trabalho. E é ali, com ruídos, grandes barulhos e confusão que scarlatti toca o seu cravo juntando o seu saber artistico aos outros saberes e todos corporizam o sonho de voar .Esta personagem entra então no mundo e no projecto secreto da passarola voadora. É lhe dedicada grande confiança por parte do Padre e passam agora a ser quatro aqueles que partilham este projecto. Scarlatti encontra-se ao nível intelectual do Padre Bartolomeu. Apesar de não terem os mesmos conhecimentos, de diversas áreas estudaram e têm competências, mas comungam a especial curiosidade pelo saber e pela discussão de ideias e conceitos (como nos é dado a conhecer no capitulo anterior).
Há um surto de febre em Lisboa, trazido por uma nau vinda do Brasil. Padre Bartolomeu Lourenço pede à Blimunda que aproceite a ocasião e que vá à cidade recolher as vontades das pessoas, alertando-a para o perigo de contágio "[...] lembrei me de que não teremos melhor ocasião para recolher as vontades dos moribundos,se as conservam ainda,[...]" . Assim, acompanhada por Baltasar, em jejum, durante um dia inteiro se põe a recolher tais vontades. Um mês depois, são mais de mil as vontades presas ao frasco em que Blimunda as recolhia. " Durante muitas horas desse

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