memorial caderno 3
AFINAL DEVIR HUMANO SIGNIFICA,O MESMO QUE SER HUMANO,Quer dizer, o que há de natural no humano é a transformação, a mudança, o tornar-se diferente do que já foi.Isso sugere que cada um de nós muda ao longo da vida, que a espécie humana muda ao longo da história e que o conceito de humano também muda. O pensar muda. Portanto, a humanidade, aquilo com que os humanos se identificam, muda conforme são criadas e inventadas novas condições de existênciaPois é, no devir humano a natureza se faz na humanidade e em cada um de nós. Ela faz com que o homem seja o que é e possibilita que ele a transforme em outra natureza, a história, num movimento permanente.
natureza e homem se transformam mutuamente. Acontece que o devir humano não se dá apenas na e pela natureza, mas, principalmente, na e pela cultura. Essa é uma visão predominante entre filósofos, antropólogos e cientistas sociais.
Você pode pensar, até mesmo, que o homem tem uma natureza cultural. O homem se transforma no mundo que ele mesmo constrói: mundo social, cultural, histórico: o mundo humano.
Assim, parece evidente que, para pensar e investigar a nossa identidade e o devir, é preciso estudar a cultura. Sim, porque a cultura é condição para alguém se fazer, chamar-se e sentir-se humano.O 'ambiente' exerce um papel fundamental sobre as mudanças culturais, embora não único: os homens mudam sua maneira de encarar o mundo tanto por contingências ambientais quanto por transformações da consciência social.
trata-se de um longo processo que compreende toda uma série de estádios. O primeiro estádio é o da preparaçãobiológica do homem. Começa no fim do terciário e prossegue no início do quaternário. Os seus representantes, chamados australopitecos, eram animais que levavam uma vida gregária; conheciam a posição vertical e serviam-se de utensílios rudimentares, não trabalhados; é verosímil que possuíssem meios extremamente primitivos para comunicar entre si.