melhoria como desenvolvimento institucional nos movimenos actuais

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Introdução
Nos ultimos anos, tem se assistido um debate sobre a melhoria como desenvolvimento institucional, debates estes que polarizam em torno de duas posições: uma que veicula um discurso de crença nos princípios de gestão curricular local enquanto caminho para a melhoria da qualidade da educação e outra que se posiciona na linha do neo-liberalismo e que, portanto, preconiza uma escola meritocrática.
Segundo Bolívar (1999), “a melhoria das aprendizagens dos alunos (que é a missão última da escola), torna-se dependente do labor conjunto de toda a escola” e, nessa medida, este autor defende que “as estratégias descentralizadas podem contribuir mais facilmente para a implicação dos agentes educativos” (ibidem) e, de entre esses, os professores em processos de compromisso na construção dessa melhoria da aprendizagem.
Entretanto, importa nos através deste trabalho apresentar as diferentes abordagens sobre a melhoria escolar idealizadas em diferentes momentos e discutir a sua aplicabilidade na educação moçambicana.

A melhoria como desenvolvimento institucional nos movimentos actuais
De acordo com Bolivar (2003), diferentes teorias sobre a melhoria como desenvolvimento institucional, chegaram a conclusão de que é a escola, no seu todo que dá um valor acrescentado à educação dos alunos, não se limitando esta, apenas, à actividade dos professores considerados individualmente na sala de aulas embora não se desconsidere esse trabalho. Entretanto, segundo essas teorias, a melhoria das aprendizagens dos alunos, que é a missão última que justifica a experiência escolar, faz-se depender do trabalho de toda a escola.
1.1. O factor “escola” como da chave de mudança
Segundo Bolivar (2003), nos anos oitenta, seja a partir das novas políticas educativas de administração e gestão da educação, como das teorias de inovação educativa, a escola constitui-se como lugar estratégico de mudança. Porém, por outro lado, constata-se que as reformas concebidas

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