Medieval

TEXTO:

Inicialmente, é importante ressaltar que a análise aqui feita, tem por definição sintetizar, o discutido e absorvido ao longo do curso, que teve por objetivo a compreensão da estrutura economia, social, política e religiosa da Idade Média, no ponto de vista do historiador. Através da relação dos documentos propostos, junto à bibliografia estuda no decorrer do semestre.
Maria Guadalupe Pedroso Sanchez, no capítulo "A cristandade medieval" de seu trabalho "HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA", expõe algumas documentações que se dizem respeito à mudanças determinantes naquele contexto. Entre os quais, podemos destacar o documento intitulado "A PAZ DE DEUS" que relata que, a partir dos anos mil, na Aquitânia (e posteriormente expandiu-se para regiões próximas) , os abades e os demais que se dedicavam à "Obra de Deus" passaram a se reunir, nas quais levavam imagens e indumentárias que memoravam pessoas canonizadas (santos). Com o objetivo de estabelecer a paz e instituição da santa fé. A partir de então, passaram a se reunir pessoas dos mais diversos níveis, econômico e social, em um só pensamento: obedecer às ordens do líder da Igreja, o qual teria ouvido a voz dos céus, que determinava tudo o que era lícito ou não, aos que estavam dispostos à desfrutar da paz de Deus. Caso contrário, estes temiam enfrentar as calamidades da época precedente, e também serem punidos com misérias, visto que naquele momento viviam em plena abundância.
Este documento de Raul Glaber, citado na página 164-5, de "Apud Duby", possui uma clara relação com a obra "A iconografia do Inferno na tradição artística medieval" de Tamara Quimiro, o qual nos mostra que com o crescimento demográfico e urbano, a Igreja, junto à sua concepção dualista, onde a terra era o ponto intermediário entre o céu e o inferno, sentiu a necessidade de controlar com maior vigor seus fieis, e por isso, utilizou-se de representações iconográficas do inferno, de modo a doutrina-los.
Nesse sentido, em ambos os trabalhos, se