MECSOL

NOTAS DE AULA – MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
AULA 1 – 1/6
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DOS PERFIS INDUSTRIAIS

As usinas laminam os perfis industriais de modo a que possam preencher a sua função estática e de resistência de forma mais simples e econômica quanto possível, quer isoladamente, quer combinados na forma de seção composta, obtida combinando-se vários perfis simples, formando um todo solidamente unido, seja por meio de parafusos, rebites ou solda elétrica.
Para facilitar o cálculo estrutural, existem tabelas chamadas de propriedades das seções simples, que relacionam para cada bitola: área (S ou A) em cm2, momento de inércia
( J ou I ) em cm4, módulo da seção (W) ou momento resistente e raio de giração (i).
Os perfis laminados mais empregados são as cantoneiras, de abas iguais ou desiguais, barras chatas, ferros U, ferros T simples e ferros duplo T. Conforme a natureza e função da peça empregada, usam-se perfis simples ou associados formando uma seção composta. a) Barras (quadrada, redonda, chata)

b) Chapas

c) Perfis estruturais laminados

d) Trilho

e) Tubo quadrado

f) Tubo redondo

NOTAS DE AULA – MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
AULA 1 – 2/6

Quando se necessita determinar o momento de inércia de um perfil composto, empregase a fórmula:



J G   Jn  An  x 2



onde:
JG =

Momento de inércia da seção global, ou seja, em relação a um eixo passando pelo centro de gravidade da seção composta;

Jn =

Momento de inércia de cada elemento parcial, isto é, referido a um eixo passando pelo centro de gravidade do perfil simples e que é dado pela tabela de propriedades;

An =

Área de cada elemento parcial que, sendo em perfil simples, é dada pelas tabelas, e, sendo chapa, deverá ser calculada;

x=

Distância entre os eixos passando pelos centros de gravidade de cada perfil simples e o eixo a eles paralelo, passando pelo centro de gravidade do perfil composto.

Dispondo-se do momento de inércia J e a área