Mecanismo neurobiológico de acção das drogas

Novos Rostos, Novos Desafios

Rui André Salvador

Mecanismo neurobiológico de acção das
Drogas

FEVEREIRO 2010

1

1- Sinapse e Neurotransmissão

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Sinapse significa conexão

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Termo proposto por Charles Sherrington

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Permite a propagação intercelular do estímulo nervoso

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União composta por 2 partes: elemento pré-sináptico e elemento pós-sináptico

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Excitatória: despolarização da célula pós-sináptica com formação de PEPS

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Inibitória: hiperpolarização da célula pós-sináptica com formação de PIPS

Um neurotransmissor é uma substância química utilizada na comunicação sináptica.
Deve satisfazer os seguintes critérios:
 Síntese no neurónio;
 Existir no terminal pré-sináptico e ser libertado em quantidade suficiente para exercer acções no neurónio pós-sináptico ou órgão efector;
 Possibilidade de reproduzir os seus efeitos colocando uma substância sintética análoga ao nível da sinapse;
 Possuir um mecanismo específico para a sua inactivação.

Aminas Biogénicas

Aminoácidos

Neuropéptidos

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Opióides

Neurohipofisários

Acetilcolina

GABA

Metencefalina

Vasopressina

Noradrenalina

Glutamato

Betaendorfina

Ocitocina

Adrenalina

Glicina

Dinorfina (A e
B)

ACTH

Dopamina

Aspartato

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Prolactina

Histamina

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Somatostatina

Serotonina

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2

Libertação dos Neurotransmissores:
A libertação destes neurotransmissores é desencadeada pela chegada de um potencial de acção ao terminal axonal. Não basta um PEP, é preciso que esse PEP ou vários desencadeiem o potencial de acção. A despolarização da membrana do terminal, provoca a abertura de canais de cálcio sensíveis à voltagem nas zonas activas. É importante salientar que a concentração interna dos iões cálcio é muito baixa no repouso, portanto quando os canais estiverem abertos, esta concentração aumenta entre mil e dez mil vezes. A elevação da concentração de cálcio é o motivo