Matriz energética da india

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Na Índia, 25% da população não têm acesso à eletricidade e 72% usam lenha para cozinhar. Isto significa que 289 milhões de indianos não têm luz elétrica em suas casas e que 836 milhões não têm fontes de energia modernas para preparar seus alimentos.
A Índia tem uma demanda energética (692,6 Mtep) 40% maior do que a do Japão (496,8 Mtep), contudo, cada indiano consome (0,59 tep) apenas o correspondente a 15% da energia consumida por um japonês (3,90 tep).
Tonelada equivalente de petróleo (tep) = uma unidade de energia como o calor liberado na combustão de 1 ton de petróleo cru, convertendo isso em joules seria o equivalente a 41,868 GJ (gigajoules) ou 11,630 MWh.
Mesmo considerando as reduções previstas para essas carências energéticas, em 2030 as parcelas da população indiana sem acesso à energia elétrica (194 milhões), significa que 10% da população não teria acesso a energia elétrica.
Desse modo, a demanda de energia de uma grande parte da população indiana não é atendida hoje e, mais do que isso, continuará sem ser atendida por um longo tempo.
Em função das graves consequências econômicas e sociais dessa pobreza, prover o acesso às energias modernas para toda a sua população, principalmente à eletricidade, é a prioridade maior da política energética indiana. Essa inclusão tem sido, historicamente, o grande desafio das políticas públicas do Estado indiano na área de energia.
A Índia apresenta a terceira maior demanda de energia do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
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Sua matriz energética é dominada pelo carvão (41,6%), seguido pelos biocombustíveis – leia-se lenha – e resíduos (24,5%) e pelo petróleo e seus derivados (16,5%).
Com uma população de 1.170 milhões de habitantes – a segunda maior do mundo, com perspectiva de se tornar a primeira em 2025 -, e um crescimento econômico acelerado – em média 7% a.a desde 2000 -, a demanda de energia da Índia deve mais do que dobrar até 2030, colocando o abastecimento energético