Materialidade do self
A MATERIALIDADE DO SELF
A materialidade do Self
Self - é um conceito não substancial, é uma maneira de se referir ao ser humano como um ser existente.
Objetos Líricos – é a significância de objetos usados no cotidiano, trazem uma história emocional, experiência pessoal dos indivíduos que interagem.
Objetos Étnicos – trata-se de um tipo de enraizamento, uma ruptura em si mesmo e um desalojamento da continuidade de ser proporcionado pelas suas inserções no fluxo de vida dos seus ancestrais, isolando as suas formas sensoriais peculiares.
Objeto de Self – este tipo de objeto presentifica um estilo de ser, princípios de vida da pessoa que o cria aperceptivamente. Costumeiramente, ele aparece muito cedo na vida de alguém. Freqüentemente, é constituído no campo da realidade subjetiva para, gradualmente, ter o lugar de objeto transicional em direção ao caminho para realidade compartilhada do mundo sociocultural.
Os Fenômenos Transicionais – ocorrem na dimensão sensorial do mundo. São fenômenos que implicam o encontro da vivencia subjetiva com a materialidade do mundo objetivamente percebido.
O padrão dos fenômenos transicionais surge em torno dos 4 até os 12 meses.
Os fenômenos transicionais não podem ser controlados pelo bebê como o objeto transicional, são fenômenos universais, as experiências perceptivas que incluem uma melodia, um cheiro, um móvel, um ruído, podem estar presentes em qualquer tipo de relação humana, perpetuam-se na vida do individuo, desdobram-se nos objetos da realidade compartilhada que, de certa forma, refletem algo do self, podendo ser reconhecido como algo próprio. Ao ser esquecido, o objeto transicional perde seu significado e os fenômenos transicionais ampliam-se por todo o campo cultural.
Objetos Transicionais - para Winnicott não importa o objeto em si, mas o uso que a criança faz dele. O que o objeto transicional evidencia é existência de uma