matemática financeira - origem da moeda
Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
Primeiro se identifica nesse tipo de relacionamento comercial (o escambo), não a troca de valores simbólicos, como é o caso do dinheiro e outros papéis monetários, mas sim as trocas de mercadorias que estavam diretamente relacionadas com as necessidades de quem as negociavam, ou seja, não se negociava para renegociar, e sim para o consumo direto das mercadorias. Outra identificação importante no escambo era a falta de equivalência das mercadorias, ou seja, não havia um padrão de valor entres as mercadorias negociadas, sendo necessária a necessidade direta dos negociadores para valorização das mercadorias. Acredito ter surgida aí a valorização por oferta e demanda, a partir da mensuração dessas necessidades.
Então no Escambo tínhamos a mercadoria como moeda de troca, surgindo o conceito de Moedas-Mercadorias, que eram caracterizadas como aquelas mercadorias que eram comumente aceitas por todos e, portanto, assumindo a função de moeda. Destacam-se entre as principais Moedas-Mercadorias:
O gado, principalmente o bovino, por apresentar vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte. O gado foi uma moeda-mercadoria tão importante que marcou o vocabulário como sinônimo de dinheiro. Pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivados da palavra latina pecus (gado).
O sal foi outra Moeda-mercadoria, pela sua difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos.
No Brasil, entre outras, circulavam, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco.
Percebe-se que as mercadorias que mais agregavam valores, pela difícil obtenção e que atingiam um número maior de necessidades, tornavam-se