mastite bovina

1 - A mastite representa um dos principais entraves para a bovinocultura leiteira, devido aos severos prejuízos econômicos que acarreta. De acordo com Bressan (2000), a mastite caracteriza-se por um processo inflamatório da glândula mamária e, etiologicamente, trata-se de uma doença complexa de caráter multifatorial, envolvendo diversos patógenos, o ambiente e fatores inerentes ao animal.
A mastite é uma das mais freqüentes infecções que acometem o gado leiteiro, levando a perdas econômicas pela diminuição na produção e na qualidade do leite, à elevação dos custos com mão-de-obra, medicamentos e serviços veterinários, além de descarte precoce de animais. É importante ressaltar a importância da mastite, no que se refere à saúde pública, devido ao envolvimento de bactérias patogênicas que podem colocar em risco a saúde humana.

2 – O tratamento da mastite deve ser feito no inicio do período seco, pois a bactéria se instala no úbere e, durante o período de lactação, o fluxo de leite prejudica a ação do antibiótico no local. Além disso, o uso de alguns antibióticos implica um período de carência, no qual a qualidade do leite fica prejudicada, devendo ser descartado.

3 – A classe de antibióticos mais utilizados no tratamento da mastite são os beta lactamicos.
A seleção do antimicrobiano apropriado é essencial, tanto do ponto de vista da saúde animal, quanto da produtividade da glândula mamária. Os resultados testes de susceptibilidade a antimicrobianos ajudam o veterinário clinico na escolha do medicamento apropriado. Podendo evitar gastos desnecessários, tratamento longos, ineficácia do tratamento, longos períodos de carência e agravamento no quadro do animal.

4 - O diagnóstico da mastite clínica é possível pela avaliação do aspecto do leite, quanto às características peculiares desse produto, à existência de grumos e às alterações do parênquima glandular, como o aumento de temperatura, vermelhidão local e consistência enrijecida da glândula. A avaliação do