Mary millon

Mary Tifi
Acadêmica: Fernanda França Ramos
Farmácia - 2014
Mary Mallon, que também ficou conhecida como Mary Tifi, nasceu na Irlanda do Norte em 1869 e foi para os Estados Unidos em 1883, primeiro caso de pessoa aparentemente saudável a ser identificada como portadora de febre tifóide nos Estados Unidos. O organismo dela conseguiu deter os efeitos nocivos da bactéria que causa a doença, mas continuou capaz de transmitir a doença para outras pessoas.
Sem muitas qualificações profissionais, foi trabalhar como empregada doméstica em Nova Iorque, na função de cozinheira entre 1900 e 1907, contaminando dezenas de pessoas. Quando sua situação foi constatada pelas autoridades sanitárias, foi isolada por um período de 3 anos em um hospital. Para Mary ser liberada impuseram como condição de que não voltasse a manipular alimentos. Entretanto, em 1915 trocou de nome para Mari Brown e voltou a trabalhar como cozinheira em um hospital, reiniciando a difusão da doença. Deixou 25 infectados e dois mortos. Por conta disso, Mary foi confinada numa "quarentena" que durou o resto de sua vida.
Mesmo no hospital, Mary ainda foi assistente e depois técnica de laboratório. Era uma “celebridade” dando varias entrevistas a jornalistas. Mary morreu aos 68 anos, com pneumonia. Em sua autópsia mostrou-se que ela era ainda uma potencial irradiadora da febre tifóide. Nessa época as atitudes com Mary Mallon foram vistas como preconceito contra imigrantes
Mary tinha obstinação em negar que ela era a causadora da aparição da enfermidade, negando-se a deixar de trabalhar e com isto continuou a propagar as bactérias, desde então o termo “Typhoid Mary” é utilizado para se referir a pessoas que se negam a tomar atitudes para minimizar o risco de propagação de doenças graves. Exemplo deste comportamento é visto propagação da AIDS.