Marxismo nas RI

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“A dominação de classe não é mais capaz de disfarçar-se sob um uniforme nacional; os governos nacionais são um contra o proletariado... a classe trabalhadora francesa é apenas uma vanguarda do proletariado moderno.” (MARX, Karl)
Para Karl Marx, a democracia na vida social só seria alcançada com a destruição do Estado burguês, dessa forma, a política como dominação desapareceria. Com isso, não existiriam relações internacionais, visto que a divisão de classes e o Estado seriam ausentes. Haveriam apenas relações entre comunidades livres unidas pelo mesmo sentimento solidário de pertencer ao gênero humano.
Lênin aponta a contradição entre nações capitalistas (imperialistas) como determinantes para desencadear o processo revolucionário que levaria à queda do capitalismo. Ele preocupava-se em explicar duas questões fundamentais à reconstrução do movimento comunista internacional: as limitações da teoria marxista no que tangia à afirmação de uma tendência do capitalismo sofrer crises sempre mais graves e de difícil superação, que levariam à inexorável derrocada; e a adesão do proletariado aos exércitos nacionais no quadro da carnificina da guerra interimperialista. Lênin interpretava a adesão de parte do proletariado à causa imperialista como decorrente da existência de uma aristocracia operária, cujos interesses econômicos coincidiam com a manutenção da rentabilidade do capital por meio da expansão colonial. O pensador criou uma teoria com o objetivo de dar conta do comportamento, das estratégias e das ações de atores no terreno especifico do sistema internacional. Sua maior inovação foi a consideração dos Estados como atores do sistema internacional, em substituição às classes sociais. Ou seja, a luta de classes agora seria protagonizada por Estados- nação fazendo com que o movimento deixe de ser, como em Marx, reflexo da luta de classes nos cenários nacionais e adquira uma dinâmica própria dada também pela diferenciações horizontais, ou seja, desigualdades entre

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