Marketing

A EVOLUÇÃO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO NO BRASIL

A Evolução do Consumidor

A busca pelo encantamento do cliente foi resultado de uma reviravolta global que atingiu as relações de consumo no Brasil.

As transformações ocorreram em curto prazo, tempo insuficiente talvez para remexer com valores mais profundos da herança cultural brasileira.

Na base da pirâmide, o consumidor aprendeu a lidar com seu baixo poder de barganha.
O mercado até a década de 50 estava dividido em dois Brasis: o urbano, que se modernizava, e o rural, que permanece “elitista”. A classe dominante é agrícola e comercial (hoje industrial e bancária). A industrialização é rudimentar e atende as necessidades locais, além do comércio ser concentrado por nichos geográficos isolados entre si – em feiras livres e pequenos negócios. O consumidor era considerado despretensioso.

Na década de 60-70, o mercado começou a valorizar a inovação, o consumidor se tornou ávido, procurando por uma melhor qualidade de vida, em boa parte mediante ao consumo. Não escondiam seu otimismo, principalmente porque vibravam com a política instaurada na época – Brasil “50 anos em 5”.

A década de 70-80 é marcada por um mercado de ascensão social da classe média, pensava-se em industrialização e na abertura das fronteiras para acontecimentos de avanços tecnológicos. O consumidor se envolve com as alternativas que o mercado lhe proporcionava.

Na década de 80-90 o consumidor aflito perante as controvérsias que o mercado impunha com uma inflação desenfreada, passa a rever valores em suas relações de consumo, buscando constantes “vantagens” para aquisição de um bem ou produto, vivendo com um orçamento apertado.

Na década de 90-2000, o consumidor revoltado frustra-se, sente-se inseguro, irrita-se contra a injustiça de sua perda de poder aquisitivo. Sente-se traído pela crise, perde a confiança e segurança nas atitudes do governo e as conseqüências do mercado. Mas com o passar dos anos se torna ponderado,