Marketing Social

Marketing Social: das senhoras da sociedade à responsabilidade corporativa

No passado o atendimento a área social geralmente era feito por pequenos grupos de senhoras da sociedade que se reuniam para elaborar e executar ações filantrópicas. Foi nessa época que surgiram instituições centenárias de ajuda humanitária como Rotary Club e Lions Club, nestes além das senhoras os maridos, homens abastados, também participavam e colaboravam como mão de obra e recursos financeiros. Com o lema “Dar de si sem pensar em Si”, o Rotary Club disseminou pelo mundo suas ideias altruístas de solidariedade e ações filantrópicas.
É possível “ousar” e dizer, dada as devidas proporções, que instituições como Rotary Cub e Lions Club foram as primeiras ONGs. As Organizações não governamentais de ajuda humanitária (ONG) representam um grupo social, sem fins lucrativos, que é caracterizado por ações de solidariedade no campo das políticas públicas. Elas fazem parte do Terceiro setor, que é um conjunto formado por entidades e grupos da sociedade civil com objetivos para atingir as finalidades públicas e não-lucrativas, ou seja, são pessoas que se reúnem por um causa, um bem maior que é ajudar o outro, contribuindo para seu progresso e melhoria na qualidade de vida. Crianças, idosos, animais, dentre outros membros da sociedade civil são ajudados por ONGS que atuam nos mais variados setores e tentam de alguma forma atenuar, já que se torna impossível erradicar, problemas muitas vezes ignorados pelos governantes e suas políticas publicas.
Com o passar dos anos ocorreu o crescimento do então chamado Terceiro Setor. Aportes financeiros relevantes, cada vez mais pessoas interessadas no tema e sempre muita gente necessitando de amparo, fizeram com o setor ganhasse repercussão e notoriedade. A demanda exigiu a profissionalização do setor, foram criados cursos e modernas técnicas de gestão de negócios para serem incorporadas à área social.
Em pouco tempo surgia a expressão Marketing